quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O impacto da depressão na saúde

Evidências médicas demonstram que a adoção de terapias de combate à doença pode diminuir os riscos para o coração de maneira bastante significativa

Engana-se quem imagina que os prejuízos gerados pela depressão estão relacionados apenas à saúde emocional ou às relações interpessoais. Considerada como o “mal do século XXI”, a depressão também potencializa uma série de problemas de saúde. “Além de estar entre os fatores de risco para diferentes cardiopatias, a depressão também figura entre os aspectos que mais contribuem com a piora dos prognósticos para pacientes que se recuperam de infarto e AVC, por exemplo”, revela o Dr. Pedro Rosa, psiquiatra do HCor.

O médico explica que, em um primeiro momento, isso ocorre porque indivíduos deprimidos costumam ter hábitos pouco saudáveis, como praticar pouca ou nenhuma atividade física, má alimentação e fazer uso excessivo de substâncias como álcool e nicotina. “Pacientes com depressão costumam apresentar uma falta de motivação tamanha que os impede de aderir corretamente a tratamentos medicamentosos. No caso de indivíduos depressivos, que já passaram por um infarto, este fator é justamente o que mais dificulta o processo de recuperação”, afirma o psiquiatra.

O inverso também acontece. Ou seja, pessoas que nunca tiveram depressão passam a conviver com o problema, assim que desenvolvem doenças cardiovasculares mais graves. E isso não se deve apenas aos temores e preocupações comuns em situações desse tipo. “Pesquisas recentes demonstram que fatores presentes em pacientes cardiopatas com quadros inflamatórios, alterações plaquetárias e excessos na produção de noradrenalina também podem desencadear distúrbios psiquiátricos ou neurológicos, entre os quais, a depressão”, explica Dr. Pedro Rosa.
A importância da família e dos profissionais da saúde:
O sinal mais evidente de uma depressão é caracterizado por sensações profundas de tristeza que não passam ou não diminuem com o tempo. “É fundamental que as famílias procurem ajuda de psicólogos e psiquiatras para o paciente. Isso porque diversas evidências médicas demonstram que a adoção de terapias de combate à depressão podem diminuir os riscos para o coração de maneira bastante significativa”, conclui o psiquiatra.

Problema emocional ou neurológico?

O neurologista clínico do HCor, Dr. Mauro Atra, explica que a doença está longe de ser uma situação apenas emocional, e que a depressão é uma doença do sistema nervoso central que se dá pela alteração química dos neurotransmissores.
“Geralmente, o problema é tratado e acompanhado por psiquiatras, que têm mais experiências com distúrbios que afetam as emoções do paciente. Nos tratados de medicina, a depressão é designada com uma doença psiquiátrica. Porém, em teoria, também podemos considerá-la um problema neurológico, já que envolve estruturas cerebrais e neurotransmissores”, afirma o Dr. Atra, do HCor.
A atuação de neurologistas é importante para o auxílio de casos de depressão que evoluem a partir de quadros neurológicos como depressão pós-AVC. “Porém, mesmo nestes casos, a presença dos psiquiatras é muito importante. Uma vez que podem oferecer mais exatidão tanto no acompanhamento quanto no acerto de medicações específicas para o controle da doença”, conclui Dr. Atra.

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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Dicas para melhorar a saúde vascular e afastar o risco de doenças em artérias e veias


Com a mudança de hábitos e a conquista de qualidade de vida, afasta-se o risco de doenças vasculares. 

Embora a genética esteja associada ao aparecimento de doenças em artérias e vasos sanguíneos, existem alguns cuidados que podem ser tomados para afastar esse risco. “Quando melhoramos a circulação sanguínea, por meio da alimentação, do exercício e de outros hábitos de vida, evitamos doenças ou a piora de um quadro”, ressalta a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, médica atuante em Medicina do Estilo de Vida e membro do American College of Lifestyle Medicine.

A médica listou atitudes não tão difíceis que aliviam sintomas e podem até prevenir doenças vasculares:

Cuide da sua alimentação – Essa dica é focada em três pilares: evitar alimentos que podem ser ‘bombas’ para artérias; melhorar o funcionamento do intestino; e controlar a obesidade e sobrepeso. “Uma dieta baixa em colesterol e gordura saturada pode reduzir o risco de aterosclerose, que é um processo de acúmulo de placas em suas artérias. A placa retarda ou interrompe o fluxo sanguíneo”, afirma a médica. O bom funcionamento do intestino é um aliado na medida em que o aumento da pressão sobre as veias do abdômen, por conta da prisão de ventre e inchaço, pode comprometer a circulação das veias das pernas. “Acrescente ao cardápio frutas como mamão, legumes, verduras e sementes. Se não funcionar, os pré e probióticos podem ajudar, desde que bem orientados por médicos ou nutricionistas”, afirma a Dra. Aline. Por fim, a médica lembra que pessoas obesas têm maior disposição de desenvolver problemas vasculares por causa da quantidade de volume sanguíneo dentro das veias que se eleva. “Além disso, a gordura acumulada dentro dos vasos sanguíneos também acarreta em uma má circulação. Além das varizes, outra complicação que pode surgir entre obesos é a trombose em decorrência do mau bombeamento do sangue para o corpo inteiro, gerando doenças ligadas ao sistema vascular”, afirma a médica. A obesidade e o sobrepeso aumentam a pressão exercida sobre os vasos e também favorece inflamações. Comer o essencial, controlar a quantidade de açúcar, sódio e gordura deve fazer parte da vida de qualquer pessoa que quer minimizar os sintomas ou evitar as varizes.


Água sempre – Água, sucos e chás são recomendados para melhorar a circulação do sangue. “Quanto menor a ingestão de água, maior a viscosidade do sangue. Além disso, a desidratação também favorece a queda da pressão arterial, ameaçando vários órgãos. O consumo adequado de água garante que o organismo seja irrigado e bem nutrido de sangue”, enfatiza. Por outro lado, cuidado com o consumo excessivo de álcool: “Apesar de estudos apontarem que o consumo de pequenas quantidades diárias de álcool pode trazer benefícios à saúde, ingerir álcool em excesso pode fazer com que o organismo retenha mais líquidos e aumente a pressão sobre as veias e artérias, já que o álcool favorece a desidratação”, explica a médica.

Exercite seu corpo – “A panturrilha é o coração das pernas: a cada contração muscular bombeamos o sangue e ativamos a nossa circulação. Situações onde essa musculatura fica parada muito tempo podem causar uma retenção de líquido nas pernas, levando a inchaço, pernas pesadas, cansadas e aumentando a predisposição de desenvolver varizes e trombose venosa”, afirma a médica. E nem precisa ser atleta profissional, já que os exercícios de baixo impacto são benéficos, pois a contração da musculatura em caminhadas por exemplo, entre outros benefícios, aumenta a velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração. Uma dica valiosa é participar de caminhada com amigos, para melhorar a circulação nas pernas e promover o crescimento de novos vasos sanguíneos.


Controle suas doenças – Se você tem pressão alta (hipertensão) você está em um risco aumentado de ataque cardíaco, derrame, insuficiência cardíaca ou danos vasculares. Então verifique sempre sua pressão e converse com seu médico. “Se você tem diabetes, trabalhe para manter seu nível de glicose no sangue sob controle. Pessoas com diabetes correm um risco maior de doença arterial periférica devido aos danos que a doença pode causar aos vasos sanguíneos. Verifique com seu médico se você está tendo problemas com seu diabetes”, afirma a especialista.
Tome cuidado com os hormônios e anticoncepcionais – O hormônio dos anticoncepcionais altera a circulação e aumenta o risco de formação de coágulos nas veias profundas, dentro dos músculos. “Consulte sempre seu médico de confiança e discuta o seu anticoncepcional. Toda medicação está sujeita a complicações e a decisão se o risco/benefício dessa droga vale a pena é feito entre você e o seu médico”, alerta.


Apague o cigarro – A médica enfatiza que a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. “Além disso, o monóxido de carbono oferece um fator adicional de risco ao diminuir a concentração de oxigênio no sangue. Todo esse processo pode causar complicações para o normal funcionamento dos vasos, que ficam mais susceptíveis ao entupimento, podendo levar a processos de trombose principalmente quando há fatores de risco envolvidos”, afirma a médica. Alguns estudos também sugerem que a exposição à fumaça do cigarro resulta na ativação das plaquetas e estimulação da cascata de coagulação, por isso há um aumento na incidência de trombose arterial em fumantes. “Ao mesmo tempo, as propriedades anticoagulantes naturais são significativamente diminuídas”, comenta. Outra complicação do cigarro é que o ele dificulta o importante papel do sangue no processo de cicatrização, após cirurgias e procedimentos. “O vaso mais estreito tem um fluxo menor de sangue e o suprimento de oxigênio aos tecidos é afetado. Isso dificulta a cicatrização e pode causar até necrose de pele. Várias substâncias no cigarro dificultam a formação de fibroblastos, células ligadas ao processo cicatricial”, comenta.

Consulte um médico – O check-up vascular trabalha com o que há de mais importante na Medicina moderna: a prevenção. “Visite anualmente seu angiologista e faça exames para saber se tudo está de acordo”, finaliza.

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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

97% dos empresários pretendem investir mais em 2019

Reformas tributária e previdenciária devem ser prioridades para o novo governo, aponta pesquisa com executivos de 826 empresas de todo o País


A pesquisa “Agenda 2019”, realizada pela Deloitte logo após o término do ciclo eleitoral – entre 29 de outubro e 5 de novembro –, apontou as expectativas do empresariado brasileiro para o governo eleito e os seus próprios negócios. O levantamento foi aplicado junto a representantes de 826 organizações de 32 segmentos econômicos e cuja soma das receitas totalizou R$ 2,8 trilhões no último ano (corresponde a 43% do PIB nacional). Do total dos respondentes, a grande maioria é composta por tomadores de decisão nas corporações: 66% ocupam posições de presidentes, diretores, superintendentes e conselheiros; e 23% são gerentes.

Prioridades governamentais

Ao avaliar cinco áreas de atuação, os executivos entrevistados sinalizaram em respostas múltiplas (no limite de até 4 escolhas) quais devem ser as principais prioridades para o governo que assume em 1º de janeiro próximo:

Reformas – O empresariado apontou que o novo Executivo eleito deve priorizar a aprovação, no Congresso Nacional, sobretudo, das reformas tributária (apontada por 93% dos entrevistados), previdenciária (90%) e política (80%). Na 4ª posição, ficou a revisão das leis trabalhistas, indicada por 36%.

Gestão pública – Os líderes empresariais esperam que o governo priorize o combate à corrupção (item assinalado por 62%) e o ajuste fiscal das contas públicas (61%). Demais medidas de impacto na gestão pública foram indicadas por parcelas bem menores de entrevistados, com destaque para a realização de novas privatizações (33%).

Atividade econômica – Estimular a geração de empregos – fator preponderante para o aumento da renda e do consumo – deve ser a prioridade do governo para 80% dos executivos. Na sequência, aparecem com altos índices de apontamento: manter a inflação abaixo dos 5% ao ano (58%) e implementar políticas que ampliem a participação do Brasil no comércio exterior (53%).

Atividade empresarial – no estímulo ao ambiente de negócios, a pauta de prioridades do empresariado se revela mais pulverizada do que para outros temas da pesquisa. Cinco medidas aparecem com destaque nos apontamentos: melhorar e ampliar as Parcerias Público-Privadas – PPPs (52%), ampliar a oferta de crédito às empresas (51%), investir na melhoria dos processos de abertura e fechamento de empresas (48%), mais incentivo para que as empresas se adaptem aos conceitos da Indústria 4.0 e da transformação digital (48%), e mais incentivos tributários para programas, pesquisas e projetos de inovação (48%).

Investimentos sociais – Refletindo a preocupação com a qualificação do trabalhador brasileiro, a área indicada como prioritária para receber investimentos sociais é a “educação”, apontada por 84% dos entrevistados. Em seguida, aparecem “segurança pública” (77%) – um dos temas mais discutidos no período eleitoral –, e “saúde” (65%). Demais áreas aparecem com volume bem menor de apontamentos.

Tamanho do Estado

No momento em que cresce a discussão sobre qual deve ser o tamanho e nível de interferência do governo na economia e na sociedade, a pesquisa “Agenda 2019” apontou que a visão predominante do empresariado varia de acordo com a atividade avaliada. As áreas que mais requerem um Estado forte atuando, na visão dos entrevistados, são as de segurança pública (indicada por 93% deles), saúde (79%) e educação e formação técnica (71%). Já os setores nos quais a intervenção do Estado deve ser menor são os de serviços bancários (73%), siderurgia e metalurgia (71%) e telecomunicações (69%).

Aposta no governo

Para 56% dos executivos, o novo governo vai ser capaz de endereçar parcialmente as prioridades escolhidas por eles próprios; 38% apostam que ele vai endereçar na sua plenitude. Outros 4% não acreditam que a nova administração conseguirá atender às suas expectativas e 2% não souberam responder.

Expectativas para os negócios

A “Agenda 2019” questionou os decisores empresariais também a respeito do que esperam para os seus próprios negócios em 2019, em aspectos como investimentos, captação de recursos, contratação de pessoas, vendas e outros itens:

Investimentos – Quase a totalidade dos entrevistados (97%) indicou a pretensão de realizar investimentos ou implementar ações que desenvolvam os seus negócios em 2019. As respostas indicaram que 60% pretendem lançar novos produtos ou serviços e 56% devem adotar novas tecnologias. Sinalizando a relevância da qualificação de pessoas, 49% manterão iniciativas de treinamento e formação para os seus funcionários, enquanto 38% criarão novas iniciativas nessa direção. A preocupação com as transformações disruptivas em curso no mercado se revelam na intenção de 37% em incrementar suas frentes de pesquisa e desenvolvimento de produtos e/ou serviços, e de 30% em substituir e/ou adquirir novas máquinas e equipamentos. Um quarto dos participantes da pesquisa (25%) indicou que suas empresas vão ampliar os pontos de venda.

Captação – A busca de recursos para se capitalizar em 2019 deve ser uma realidade para 70% das empresas representadas na pesquisa. Entre as formas de captação mais mencionadas pelos entrevistados, destacam-se os aportes dos próprios proprietários ou acionistas, os empréstimos originados de bancos de fomento (como o BNDES) e de bancos de varejo (todas essas alternativas assinaladas por 24% dos entrevistados). Receber aportes dos controladores da empresa, ou mesmo de fundos de investimento, é a expectativa de 20% e 11%, respectivamente. Emissão de títulos de dívida é uma possibilidade indicada por 6%. A abertura de capital (IPOs) está na pauta de representantes de 10 empresas participantes do levantamento (cerca de 1% do total dos entrevistados).

Contratações – Em questão de escolha única, 47% dos líderes empresariais indicaram a intenção de aumentar o quadro de funcionários de suas respectivas empresas em 2019. Outros 32% pretendem manter o número de funcionários no patamar atual, mas realizando substituições, enquanto 14% devem preservar o quadro sem realizar trocas. Dentre os 7% dos entrevistados que indicam que vão diminuir o quadro de funcionários, quase metade (46%) sinaliza que a decisão está sendo influenciada por fatores como a robotização, a automação de processos e a substituição por talentos mais qualificados.

Otimismo – As expectativas do empresariado indicam um claro otimismo para 2019, na medida em que 69% acreditam que as vendas vão aumentar (outros 16% apostam em manter o patamar de 2018); 46% devem investir mais em equipamentos (outros 42% manterão os investimentos nos níveis atuais); 53% vão ampliar os treinamentos e investimentos em qualificação (37% indicam que vão manter); e 49% vão investir mais em pesquisa e desenvolvimento (40% manterão).
Qualificação e competitividade

“A questão da qualificação do profissional brasileiro e a busca de competitividade em tempos de transformação tecnológica acelerada são dois fatores de preocupação das empresas que emergem claramente dessa pesquisa”, analisa Othon Almeida, sócio-líder de Market Development e Talent da Deloitte, ao observar a consolidação das respostas para perguntas de áreas distintas de questionamento da “Agenda 2019”.

No apontamento das prioridades para o novo governo eleito, por exemplo, entre todas as respostas às questões que envolveram as cinco áreas pesquisadas, a educação aparece como o terceiro item mais assinalado (84%) desse levantamento, abaixo apenas da emergência das reformas tributária (93%) e previdenciária (90%). Por sua vez, nas intenções de investimento das próprias empresas para 2019, a manutenção de iniciativas de treinamento e formação para os funcionários aparece já na 3ª posição (49%); logo na 4ª, surge o percentual dos que vão desenvolver novas ações nesse sentido (38%).
Além disso, nas medidas de estímulo do governo à atividade empresarial, aparecem cinco itens indicados com níveis muito similares de priorização. Entre eles, está a reivindicação de apoio para que as organizações se adaptem às mudanças trazidas pela Indústria 4.0 e à transformação digital (item assinalado por 48%), e aparece também a busca por mais incentivos tributários para programas, pesquisas e projetos de inovação (também com 48%).

Ao avaliar o tamanho ideal do Estado em diversas atividades econômicas e sociais, 65% dos entrevistados indicam que o governo deveria atuar mais do que atualmente para alavancar pesquisa e desenvolvimento no País.

Por fim, “quando quase metade (46%) do grupo daqueles que preveem demitir funcionários no próximo ano alegam estar influenciados por fatores como a robotização, a automação de processos e a troca por funcionários mais qualificados, fica evidente, mais uma vez, a relevância dos movimentos disruptivos que afetam hoje o emprego e as operações das organizações”, ressalta Othon, que chama a atenção também para o fato de que 90% das empresas representadas na pesquisa devem manter ou aumentar treinamentos e investimentos em qualificação no próximo ano.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Banco Central diz que diminuíram incertezas para a economia


Após as eleições, o Banco Central destacou que diminuíram as incertezas para a economia brasileira, com redução de preços de ativos, como o dólar. A afirmação consta na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada nesta semana, em Brasília. Na última semana, o comitê decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 6,5% ao ano.
“Essa diminuição de incertezas contribuiu para redução do grau de assimetria no balanço de riscos para a inflação. Não obstante essa melhora, os membros do Copom concluíram que os riscos altistas para a inflação seguem com maior peso em seu balanço de riscos”, diz a ata.

Após as eleições, o Banco Central destacou que diminuíram as incertezas para a economia brasileira, com redução de preços de ativos, como o dólar. A afirmação consta na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada hoje (6), em Brasília. Na última semana, o comitê decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 6,5% ao ano.
“Essa diminuição de incertezas contribuiu para redução do grau de assimetria no balanço de riscos para a inflação. Não obstante essa melhora, os membros do Copom concluíram que os riscos altistas para a inflação seguem com maior peso em seu balanço de riscos”, diz a ata.

No “balanço de riscos”, o Copom considera que o nível de ociosidade elevado da economia pode reduzir a inflação. Por outro lado, “uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira” pode elevar a inflação. “Esse risco se intensifica no caso de deterioração do cenário externo para economias emergentes [como o Brasil]”, acrescentou.

Conjuntura

Na ata, o Copom avaliou ainda que a conjuntura recomenda flexibilidade para a condução da política monetária (definição da taxa Selic). Por isso, optou por não sinalizar qual será seu próximo passo em relação à Selic.
“Os membros do Copom reforçaram a importância de enfatizar seu compromisso de conduzir a política monetária visando manter a trajetória da inflação em linha com as metas. Isso requer a flexibilidade para ajustar gradualmente a condução da política monetária quando e se houver necessidade”, destaca.
Segundo a ata, a inflação acumulada em 12 meses deve subir e atingir seu pico por volta do segundo trimestre de 2019. “A partir de então, a inflação acumulada em 12 meses deverá recuar ao longo do resto de 2019, em direção à meta”, acrescenta.
A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,5% este ano. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Cotação do dólar

O Copom também avaliou o repasse da variação da cotação do dólar para os preços da economia.
De acordo com a ata, “com exceção de alguns preços administrados, o nível de repasse tem se mostrado contido”. “[Os membros do Copom] ponderaram, entretanto, que a intensidade do repasse de movimentos no câmbio para a inflação depende de vários fatores, como, por exemplo, o nível de ociosidade da economia e da ancoragem das expectativas de inflação”, diz a ata.
O Copom é formado pelos diretores e presidente do BC, Ilan Goldfajn. Eles são os responsáveis por definir a taxa Selic.

Essa taxa é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da taxa básica de juros indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

FONTE: Repórter da Agência Brasil